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Cássio no Cruzeiro: A trajetória completa do Paredão, as batalhas e o sonho de mais títulos

A Jornada do Gigante: Cássio Revela Início Difícil, Glória no Corinthians e a Luta Pela Volta por Cima no Cruzeiro

Ídolo de uma nação, multicampeão e um dos goleiros mais respeitados do futebol mundial, Cássio chegou ao Cruzeiro Esporte Clube com o status de uma lenda. Mas por trás das defesas milagrosas e dos títulos, existe uma jornada de imensa batalha, superação e resiliência. Em uma conversa franca e emocionante no Cruzeiro Cast, o Gigante abriu o coração sobre sua trajetória, desde a infância humilde em Veranópolis, as dificuldades na Europa, a glória absoluta no Corinthians e a luta silenciosa contra a depressão em sua chegada a Belo Horizonte.

O Início: Sonhos, Testes e a Ajuda da Família

A paixão de Cássio pelo futebol começou cedo. Aos 5 anos, já era mascote do time de sua cidade, o Veranópolis. Vindo de uma família humilde, ele lembra com carinho dos sacrifícios feitos para que pudesse seguir seu sonho. “Joguei, a maioria do começo da minha carreira, sem luva porque não tinha condição de comprar”, recordou. “Lembro minha falecida avó quebrando o cofrinho para poder dar dinheiro para poder pagar passagem”.

Após passar por testes no Tubarão e no Juventude, onde não pôde ficar por falta de alojamento e condições financeiras, ele conseguiu uma vaga nas categorias de base do Grêmio. Lá, disputou posição com Marcelo Grohe e, após se destacar em um torneio, assumiu a titularidade que o levaria à Seleção Brasileira Sub-20 e, consequentemente, à Europa.

A Provação na Europa e a Mão Amiga

A ida para o PSV, da Holanda, foi um período de grande aprendizado, mas também de solidão e frustração. “Lá era bem diferente, é um país muito bacana, muito legal de se viver, só que eu tive muita dificuldade lá no começo”, admitiu. Com a troca de treinadores e a forte concorrência, Cássio jogou pouco. Após um empréstimo de seis meses para o Sparta Rotterdam, ele voltou ao PSV, mas as oportunidades continuaram escassas. No fim de seu contrato, sem poder se transferir para outro clube europeu devido ao fechamento da janela, ele se viu em um impasse. Foi nesse momento que seu empresário, Carlos Leite, fez a diferença, garantindo que arcaria com seu salário para que ele pudesse rescindir o contrato e voltar ao Brasil.

A Glória no Corinthians e a Defesa que Mudou a História

Em janeiro de 2012, Cássio foi apresentado no Corinthians e iniciou uma trajetória lendária. Naquele mesmo ano, na campanha da Copa Libertadores, um jogo mudou sua vida: as quartas de final contra o Vasco. Curiosamente, antes de fechar com o Corinthians, o Vasco era um dos clubes interessados em seu futebol. Contra um time fortíssimo, que contava com Diego Souza, Cássio fez a defesa que é considerada por muitos a maior da história do clube. “Eu estava tão conectado, tão focado no jogo que foi muito rápido”, disse sobre a defesa no chute de Diego. “Se chega a acontecer aquele gol, eu acho que ele [o capitão Alessandro] ia ter que sair de camburão”. Aquela defesa foi o combustível para a conquista da América e, posteriormente, do Mundo, quando foi eleito o melhor jogador da final contra o Chelsea.

A chegada ao Cruzeiro, a crise silenciosa e a volta por cima

A decisão de vir para o Cruzeiro foi muito motivada pela paixão e insistência de Pedrinho. No entanto, a adaptação inicial foi um grande desafio. “Eu demorei um pouquinho para entender […] eu via muito preso ainda do que acontecia no Corinthians”, confessou. A pressão e um momento de instabilidade do time o levaram a ser vaiado no Mineirão, algo que o atingiu profundamente e desencadeou uma “depressão meio profunda”.

Com o apoio da esposa, da psicóloga e do clube, Cássio buscou forças para se reerguer. O jogo contra o Vasco, em Uberlândia, foi o grande divisor de águas. “Eu coloquei minha cabeça no lugar, me concentrei, consegui fazer uma grande partida”, lembrou. Sua atuação decisiva e a emoção na entrevista pós-jogo selaram a paz com a torcida e marcaram o início de sua volta por cima e da ascensão do time no campeonato. “Depois daquele jogo do Vasco a gente conseguiu dar uma virada, o time melhorou, o time evoluiu”, concluiu. Hoje, o Gigante sonha em retribuir todo o carinho com o título da Copa do Brasil.

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