Inacreditável: A História da Fralda na Preleção que Transformou um Menino em Herói na Final da Copa do Brasil
Existem histórias de bastidores que são tão geniais que parecem mentira. E a que o craque Wendel nos contou no 10º episódio do Cruzeiro Cast é uma delas. Em uma conversa franca e repleta de memórias, o multicampeão da Tríplice Coroa revelou o segredo de Vanderlei Luxemburgo para transformar a pressão de uma final em motivação pura, usando um objeto totalmente inesperado: uma fralda.
Prepare-se para descobrir como a mente de um técnico visionário e a união de um elenco histórico criaram o ano mais mágico da história do Cruzeiro.
O Menino de Mariana que Quebrou a Porta
Wendel Geraldo, sobrinho do ídolo Giovanni , não se tornou cruzeirense, ele nasceu cruzeirense. A sua paixão era tão intensa que, ao ver seu tio marcar o gol do título da Copa do Brasil de 2000 pela TV, ele comemorou com tanta força que quebrou a porta da concentração na Toca. “Eu bati a porta três vezes, na quarta ela passou direto”, contou, rindo. “E eu falo que ele me deu um prejuízo, tive que pagar a porta depois”. Esse era o nível de envolvimento do garoto que, anos mais tarde, seria peça-chave em outra final histórica.
A Fralda, a Faixa e a Genialidade de Luxemburgo
Final da Copa do Brasil de 2003. Cruzeiro e Flamengo no Mineirão. A pressão era gigantesca, especialmente para o jovem zagueiro Gladstone, de apenas 18 anos, que faria sua estreia como profissional justamente naquele jogo. Como quebrar o gelo e a tensão? Vanderlei Luxemburgo tinha um plano inacreditável.
Na preleção, ele deixou um envelope debaixo da cadeira de cada jogador com a faixa de campeão. Mas no envelope de Gladstone, havia algo a mais: uma fralda. “Ele mandou escolher”, relembrou Wendel. “‘Você vai escolher qual?’. Então assim, não, eu vou escolher a faixa”. Aquele gesto quebrou a tensão, transformou o medo em confiança e o menino Gladstone fez uma partida quase perfeita. Foi a prova da genialidade de um técnico que, segundo Wendel, era um visionário que tratava cada jogo como uma final.
A Amizade com Alex e o “Empurrãozinho” Motivacional
Aquele time de 2003 era mais que um elenco, era uma família unida até hoje por um grupo de WhatsApp. No centro de tudo, estava o maestro Alex, que se tornou um grande amigo e espelho para Wendel. E o camisa 10 tinha suas próprias táticas para manter a equipe em alerta máximo.
“Ele vinha na nossa direção e falava assim: ‘ó, o homem [Luxemburgo] está doido para tirar vocês'”, revelou Wendel, sobre como Alex o motivava. “Isso dava um combustível para mim, mas Augusto Recife. A gente trocava olhares assim: ‘nós temos que entregar o jogo no mínimo empatando, se não a gente não volta mais'”.
O Retorno à Toca e o “Cruzeiro do Povo”
Hoje, Wendel está de volta em casa, atuando como técnico do Sub-16 e ajudando a formar os novos talentos do clube. Ele vê com imenso orgulho o que chama de “resgate do Cruzeiro do povo”, um clube mais aberto e próximo de sua torcida. Sob a coordenação de Adilson Batista, ele acredita que a base está em um caminho promissor, com profissionais comprometidos e processos bem definidos para colher muitos frutos no futuro.
Com 19 títulos na carreira, sendo 8 pelo Cruzeiro, Wendel deixou um legado de vitórias por onde passou. Mas sua história, forjada no amor incondicional pelo clube, mostra que, antes do profissional vitorioso, existe um torcedor apaixonado que personifica a alma cruzeirense.

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